sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

São os bons que vencem?

A polissemia do termo democracia assim como a redução, quando não a adulteração, no significado do que seja direita e esquerda, mais a manipulação ideológica na difusão da opinião ajudam a gerar a dissensão.

História que descreve fatos pode pecar pela neutralidade.
História que interpreta fatos pode errar por parcialidade.
Não há fuga.
Os fatos humanos são todos intencionais e a linguagem é esforço para esclarecer seus sentidos.
A necessidade de explicar o que é o bem ou o mal é porque eles jamais são absolutos.
Um texto como o do O Globo é a versão histórica dos fatos narrada pelos vencedores.

Sempre são os bons que vencem?

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A imagem foi extraída do twitter do professor Leandro Karnal.

@Leandro__Karnal 6h6 hours
Ler manchetes históricas é um grande exercício sobre as mudanças de valores no tempo. Aqui capa do Globo, 1 de abril de 1964, um dia após o começo do movimento civil-militar de 1964.

Felicidade tóxica