domingo, 21 de junho de 2020

Apesar da sua importância

Patrono da abolição, Luiz Gama é um dos maiores nomes da história do Brasil.

Porém, sua figura ainda não desfruta do mesmo tratamento dispensado a outros personagens que contribuíram para não somente para a causa da abolição da escravidão, como em outros episódios determinantes para a constituição do país.

Isso é assim apesar da sua importância.

"Em sua vida, Luiz Gama fora jornalista, professor, advogado, líder político, maçom, poeta, mas, principalmente, abolicionista. Era, portanto, um corpo estranho em um país de analfabetos e escravocratas em franca ebulição. Por ser autodidata, tornou-se rábula — atribuição pejorativa para um advogado legitimado pelo robusto conhecimento jurídico que podia exercer a profissão. Utilizava-se da posição na sociedade para ruir e subverter, muitas vezes por intermédio da sátira e do riso, as estruturas de poder de sua época. Como jornalista, conduzia denúncias diversas aos reclames cotidianos pelo seu viés liberal. Na área jurídica, atuava na consecução das liberdades como justiça social por alforrias e ações judiciais às centenas." Matheus Conceição, Revista Bula

Por que a história nacional o tem à margem, como tantos outros personagens negros, senão pelo racismo estrutural conservador e pela mentalidade colonialista hereditária que travam reparações sociais ao povo negro e prolonga sua invisibilidade na cultura brasileira?

O que pode mudar essa realidade?

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