A democracia vence.
Vencerá sempre. A certeza disso pode estar alicerçada em diferentes bases teóricas e práticas e em todas elas há a expressão de uma necessidade: a da liberdade individual e dos povos.
Hegel, em sua filosofia, afirma que a consciência da liberdade é para o ser humano o despertar de uma ideia, daquilo que ele chama espírito. Esse despertar é progressivo e significa uma marcha histórica que vai da liberdade de um, com os reinos, a liberdade de alguns, com as aristocracias até a liberdade de todos, com as repúblicas.
A democracia, portanto, é um fato histórico em evolução que apela ao homem em sua consciência de liberdade e que só é possível, diz Hegel, dentro do Estado, onde a ética e as leis são a expressão objetiva da liberdade de todos uma vez que todos as seguem ou devem seguir.
Por mais que haja conflitos, eles são enfrentamentos de forças antagônicas, o choque dialético, dos quais surge um estágio mais alto da liberdade. "Estabelecemos a consciência da liberdade do Espírito e, com isso, a realização dessa Liberdade como objetivo final do mundo." Hegel, A Razão na História.
Retrocessos são temporários.
Dessa luta histórica surge em síntese um Brasil mais maduro e politizado. Mais consciente de sua liberdade e seus limites. Um país mais seguro de si mesmo e de sua trajetória no tempo.
Um país reconciliado consigo e pronto para novas lutas em defesa da sua essência democrática, destino seu e do mundo.
Faz o L de Liberdade, Brasil!
Imagem: Uol
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